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O Que é Psicologia Humanista?
A Psicologia Humanista é um ramo da psicologia em geral, e da psicoterapia, considerada como a terceira força, ao lado da psicanálise e da psicologia comportamental. A psicologia humanista surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
O primeiro teórico a desenvolver uma teoria de psicologia humanista foi Abraham Maslow, com sua pirâmide das necessidades. Suas ideias foram recebidas, mais tarde, por Carl Rogers na sua terapia centrada no cliente, assumindo assim um significado prático. A tese central de Carl Rogers é:
“O indivíduo possui possibilidades inimagináveis de compreender-se de modificar os conceitos que tem de si mesmo, suas posturas e seu comportamento; esse potencial pode ser liberado se a pessoa puder ser trazida a uma situação caracterizada por um clima favorável para o desenvolvimento psíquico”.
Os transtornos mentais originam-se, assim, através do bloqueamento do desenvolvimento natural do ser humano por fatores externos.
O Que é a Teoria Humanista?
A teoria humanista enfatiza as relações interpessoais, na construção da personalidade do indivíduo, no ensino centrado do cliente, em suas perspectivas de composição e coordenação pessoal da realidade, bem como em sua habilidade de operar como ser integrado.
Quais as Abordagens da Psicologia Humanista?
Uma série de autores, que originalmente não pertenciam à psicologia humanista, desenvolveram abordagens que lhe são muito próximas. Entre eles o fundador da logoterapia Viktor E. Frankl, o psicanalista humanista Erich Fromm, e Fritz Perls, fundador da gestaltoterapia. Pressupostos básicos de todas essas linhas são:
- O ser humano é mais do que a soma de suas partes tomadas individualmente;
- Ele vive em relações interpessoais;
- Ele é um ser consciente e pode desenvolver sua percepção;
- Ele pode decidir-se;
- Ele comporta-se de maneira intencional.
Atualmente, com suas semelhanças e diferenças, há várias correntes da psicologia identificadas como a Terceira Força em Psicologia Humanista, algumas delas são:
- A Gestalt-terapia;
- A Psicoterapia centrada na pessoa;
- O Psicodrama;
- A Psicologia fenomenológico-existencial;
- O Daseinsanalyse.
Qual o Principal Objetivo da Psicologia Humanista?
A Psicologia Humanista entende que os indivíduos estão em constante busca pela autorrealização. Este segmento da psicologia foca na maneira como o comportamento de uma pessoa se relaciona com seus sentimentos íntimos e como eles afetam sua imagem.
Como é a Abordagem Humanista?
No humanismo, o indivíduo é visto como um ser holístico. Ou seja, como um todo, seu corpo, mente, espírito e emoções. O ser humano é considerado um ser único, com sua psique naturalmente saudável e como um indivíduo bom. As pessoas são seres ativos e capazes de se desenvolverem, em busca da sua autorrealização.
O humanismo propõe uma abordagem terapêutica não diretiva e centrada na pessoa. Parte-se do pressuposto que é o indivíduo que possui a responsabilidade pela condução e pelo sucesso do tratamento.
Onde Surgiu a Psicologia Humanista?
A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70, como uma reação às idéias de análise apenas do comportamento, defendida pelo Behaviorismo e do enfoque no inconsciente e seu determinismo, defendido pela Psicanálise.
O Que é Gestalt?
Gestalt é uma palavra que diz respeito àquilo que faz do todo diferente de só uma soma de partes. Nós somos um todo, mas nós frequentemente não temos plena consciência desse todo, nem do que nos incomoda ou entristece.
Nesse sentido, a Gestalt é um caminho da terapia que tenta expor o presente e o agora de forma nua e crua, para que nossos entendimentos e achismos não interfiram.
Quem Criou a Gestalt-terapia?
Foi criada por Fritz Perls, formado como psicoterapeuta e psicanalista. Ele e sua esposa, Laura Perls, juntamente com o psicoterapeuta, escritor e crítico político Paul Goodman, criaram a maior parte da base que temos hoje na abordagem. E o grande surgimento da Gestalt se dá em 1968, durante o movimento da contracultura e a busca de novos valores humanistas para a época.
A teoria histórica da Gestalt-terapia implica que o nosso campo perceptivo se organiza espontaneamente. Parece confuso, mas calma! Na verdade, isso quer dizer que você não precisa forçar a verdade dentro de você, forçar seus desejos e vontades. Mas sim que criamos as nossas percepções de mundo e nossa consciência espontaneamente a partir do que aprendemos do mundo.
Qual o Conceito Básico da Gestalt-terapia?
Gestalt-terapia, consideramos a “experiência crua imediata” como algo confiável. Ou seja, a experiência “como ela é” é um fator super importante para essa terapia! Sendo assim, todos os assuntos são dignos de falar e discutir. Em outras palavras, sem julgar algo que o paciente traz como bobo.
A Gestalt-terapia foca muito no “agora”, já que o processo de ter consciência sempre acontece no aqui-e-agora. Além disso, a Gestalt tem flexibilidade e não promove uma transformação rápida; ela é um processo que se molda conforme o paciente a necessidade do paciente.
Quais os Princípios da Gestalt (“Lei da Simplicidade”)?
Esses princípios são oito. As leis da Gestalt (também conhecida como “Lei da Simplicidade”), são usadas principalmente na área de criação de conteúdo, como parte teórica.
Conheça os 8 Princípios da Gestalt ou“Lei da Simplicidade”
1- Lei da Pregnância (ou boa forma)
A pregnância vai nos mostrar o quão rápido se pode perceber e assimilar algo. Assim, portanto, mostra a eficiência da comunicação. Assim, se percebe os objetos da forma mais simples possível.
2- Lei da Unidade
Trata-se de um elemento que se torna parte irredutível do todo. Ou seja, ele se liga com outros elementos e todos eles se tornam subunidades, existindo um todo que é a unidade.
3- Lei da Segregação
O nosso cérebro consegue dividir esse todo em todas as unidades que o compõe. Assim, fica mais fácil interpretar o todo.
4- Lei da Proximidade
Em contraste com o que acabamos de ver, o nosso cérebro costuma processar elementos muito colados como um todo. Ou seja, elementos próximos, que se encaixam, são processados pelo cérebro como conjuntos ou unidades.
Para realizarmos a segregação, os elementos podem estar mais afastados, enquanto na lei da proximidade estamos falando de elementos unidos.
5- Lei da Semelhança
O nosso cérebro tende a agrupar na memória objetos e elementos que são semelhantes. É por isso que reconhecemos uma cadeira independente de quantos apoios ela tem.
6- Lei da Unificação
Quando há pregnância, unidade, proximidade e semelhança entre objetos de uma mesma composição, podemos afirmar que há uma unificação perfeita. Um ótimo exemplo dessas leis são as mandalas.
7- Lei da Continuidade
Os objetos da nossa realidade tendem a ter uma harmonia do começo ao fim, o que é prazeroso visualmente para nós. Um exemplo disso seria uma imagem com cores em degradê.
8- Lei do Fechamento
Esse princípio afirma que o nosso cérebro precisa concluir formas que vemos inacabadas ou abertas. Nós conseguimos prever toda a estrutura pelo o que recebemos.
Você gostaria de se desenvolver em algum desses 8 princípios? Talvez possamos te ajudar, agende uma consulta!
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